quinta-feira, 4 de março de 2010

"Com a máquina na mão, a campanha fica mais fácil"

A política como profissão

O PP – Partido Progressista (antigo PDS/ARENA, apoiador da ditadura), está esperando propostas dos candidatos a governador que pleiteiam seu apoio, como afirma recente reportagem no Zero Hora (2/03/10). Na disputa está a já decadente Yeda Crusius (PSDB) com sua gestão marcada pela corrupção, truculência e descaso com os serviços públicos, bem como outros contendedores – o deputado Beto Albuquerque (PSB) e Luis Lara (PTB). Um leque amplo que vai dos neoliberais tucanos, aos pseudo-socialistas e trabalhistas. Afinidade ideológica não parece ser padrão algum nesta disputa entre diferentes que mais parecem iguais. Segundo a reportagem que revela a total falta de princípios na disputa eleitoral, o “argumento mais poderoso” é o dos cargos, como expressa a opinião do deputado Vilson Covatti: “Se o PSDB não quer a aliança na proporcional, quem sabe não podemos levar em troca mais cargos no governo? Com a máquina na mão, a campanha fica mais fácil.” Esta declaração deixa muito claro quais são as intenções destes partidos e políticos tradicionais que fazem da política sua profissão: com mais cargos, temos mais máquina, mas CC's (cargos de confiança), assessores e verba pública para utilizar durante a campanha. Isso quando não é através de desvio ilícito de verba pública, como mostraram o PSDB, PP e PMDB ao protagonizarem o mega-esquema de corrupção do DETRAN. Tudo a custa do suor de quem trabalha, para manter o sistema exploratório em que vivemos. Por isso nosso caminho no PSOL é feito com passos firmes, mesmo que curtos, pois apenas desta forma poderemos acumular as forças necessárias para transformar esta infame realidade que vivemos.

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